Luta pela Anistia por Celeste Fon

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Fundado em 12 de maio de 1978, em São Paulo, o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP) era constituído por representantes de entidades, sobretudo sindicais, que formavam núcleos profissionais dentro da organização. Celeste Fon participou da campanha pela anistia no Brasil como irmã dos presos políticos Antonio Carlos Fon e Aton Fon Filho, na Comissão de Familiares de Presos Políticos do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP). Aton Fon Filho foi, no final de 1969, preso e torturado por sua atuação na Ação Libertadora Nacional (ALN), organização comandada por Carlos Marighella. Após permanecer quase uma década em cárcere, formou-se em Direito e tornou-se advogado de causas e movimentos sociais, tais como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), especializando-se em conflitos agrários e direitos de populações tradicionais, além de membro da Rede de Advogados Populares, atuando como advogado de militantes e presos políticos. Mesmo liberto ainda durante o período militar, Aton Fon só foi legalmente anistiado em outubro de 2013, pela Caravana da Anistia. O conjunto é constituído por documentos textuais e iconográficos que registram a campanha pela anistia no Brasil, entre eles: cartas abertas e de denúncias dos presos políticos, material produzido pelo Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP), cartazes, folhetos, panfletos, periódicos, recortes de jornais e textos diversos sobre a situação dos presos e o movimento pela anistia. Data(s): 1974-1981 (período predominante). Dimensão e suporte: 3 caixas-arquivo e 9 pastas em grande formato de documentação textual e iconográfica (38 cartazes, 1 fotografia).

                                                                                                                                 Descrição detalhada: ReDiSAP

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