Guia do Acervo

Apresenta o resumo de alguns conjuntos documentais para divulgação do acervo. Inclui link de acesso aos instrumentos de pesquisa e documentos digitalizados.

Consulte as ferramentas de pesquisa online para mais informações sobre os fundos.

Comitê Brasileiro pela Anistia

O Comitê Brasileiro pela Anistia foi fundado em 1979, no Rio de Janeiro, por iniciativa do Movimento Feminino pela Anistia, e veio congregar os esforços de diversas entidades e personalidades em luta, nas suas respectivas frentes, contra o regime de exceção. Sem abandonar suas reivindicações específicas, tais instituições passaram a compor, através de seus representantes, um movimento cuja linha de atuação então extrapolava as questões mais gerais referentes aos Direitos Humanos, dando maior ênfase à luta pela anistia, contra as perseguições políticas, prisões e torturas. O acervo registra uma das mais importantes atuações da sociedade civil contra a violência aos presos políticos brasileiros em pleno período de ditadura militar. Contém documentos relativos às atividades administrativas da entidade e de alguns de seus núcleos estaduais e municipais, atividades de divulgação e apoio aos presos e famílias, às inúmeras manifestações de apoio e solidariedade recebidas pelo Comitê e documentação relativa aos presos políticos como biografias, depoimentos, registros das famílias, histórico da repressão e regime carcerário. Data(s): 1978-1985. Dimensão e suporte: 70 pastas de documentação textual, 21 títulos de periódicos e 8 cartazes.

Descrição detalhada: ReDiSAP

Documentos digitalizados 

Luta pela Anistia por Celeste Fon

Fundado em 12 de maio de 1978, em São Paulo, o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP) era constituído por representantes de entidades, sobretudo sindicais, que formavam núcleos profissionais dentro da organização. Celeste Fon participou da campanha pela anistia no Brasil como irmã dos presos políticos Antonio Carlos Fon e Aton Fon Filho, na Comissão de Familiares de Presos Políticos do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP). Aton Fon Filho foi, no final de 1969, preso e torturado por sua atuação na Ação Libertadora Nacional (ALN), organização comandada por Carlos Marighella. Após permanecer quase uma década em cárcere, formou-se em Direito e tornou-se advogado de causas e movimentos sociais, tais como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), especializando-se em conflitos agrários e direitos de populações tradicionais, além de membro da Rede de Advogados Populares, atuando como advogado de militantes e presos políticos. Mesmo liberto ainda durante o período militar, Aton Fon só foi legalmente anistiado em outubro de 2013, pela Caravana da Anistia. O conjunto é constituído por documentos textuais e iconográficos que registram a campanha pela anistia no Brasil, entre eles: cartas abertas e de denúncias dos presos políticos, material produzido pelo Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP), cartazes, folhetos, panfletos, periódicos, recortes de jornais e textos diversos sobre a situação dos presos e o movimento pela anistia. Data(s): 1974-1981 (período predominante). Dimensão e suporte: 3 caixas-arquivo e 9 pastas em grande formato de documentação textual e iconográfica (38 cartazes, 1 fotografia).

                                                                                                                                 Descrição detalhada: ReDiSAP