Apresenta o resumo de alguns conjuntos documentais para divulgação do acervo. Inclui link de acesso aos instrumentos de pesquisa e documentos digitalizados.
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A coleção de Arquivos Diplomáticos e Estrangeiros sobre Países Africanos: São Paulo de Loanda (Angola), Lourenço Marques (Moçambique) e Santiago (Cabo Verde) é constituída de documentos oficiais diplomáticos e consulares dos Estados Unidos nos países africanos de Angola, Moçambique e Cabo Verde. Foi adquirida pelo Centro de Pesquisa em História Social da Cultura (Cecult) junto ao National Archives and Records Administration (NARA), Estados Unidos. O AEL possui o conteúdo referente ao tópico Record Group 59: General Records of Department of State, que é parte integrante da coleção original do National Archives, Washington, D.C. O conjunto é composto, principalmente, por correspondências. Inclui também documentos contábeis dos custos das embaixadas americanas nestes países e recortes de jornais sobre temas variados. Para a cidade de Santiago (Cabo Verde) há estatísticas aduaneiro-comerciais para o ano de 1896. Data(s): 1818-1906. Dimensão e suporte: 18 rolos de microfilmes.
Descrição detalhada: ReDiSAP
Arthur da Silva Bernardes (1875-1955), nascido em Viçosa, Minas Gerais, foi advogado e o 12o presidente da República. Iniciou seus estudos na Faculdade Livre de Direito, transferindo-se para a Faculdade de Direito de São Paulo, onde se formou em 1900. Pelo Partido Republicano Mineiro (PRM), foi eleito deputado federal e presidente de Minas Gerais, além de ter sido nomeado secretário das finanças do estado ainda em 1910. Eleito Presidente da República para o período de 1922 a 1926, seu mandato foi cumprido em ambiente político tenso, governando praticamente sob estado de sítio e ameaça revolucionária por parte do movimento tenentista. Enfrentou grave crise econômico-financeira, reorganizou o crédito bancário, realizou a reforma do ensino, criou o Conselho Nacional do Trabalho, instituiu a Lei de Imprensa e propôs uma divisão nos Códigos Penal e Comercial. Ao deixar a Presidência, foi eleito senador e atuou como um dos líderes da Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado o movimento, foi preso e permaneceu exilado em Portugal por dois anos. Anistiado, retornou ao Brasil e foi eleito mais uma vez deputado federal, quando ocorreu o golpe do Estado Novo. Após o período ditatorial, elegeu-se deputado federal pela quarta vez, agora pelo Partido Republicano (PR), posto que ocupou até o seu falecimento em 23 de março de 1955, na cidade do Rio de Janeiro. O acervo é composto de ofícios, relatórios, cartas entre outros documentos dos sete ministérios, documentos sobre os principais conflitos do conturbado período de sua presidência, além de documentos referentes aos demais períodos da vida pública do titular. Dimensão e suporte: 36 rolos de microfilmes com 2.500 fotogramas, em média, por rolo, totalizando aproximadamente 90 mil documentos. Data(s): 1922-1926 (período predominante).
Descrição detalhada: ReDiSAP
O Hospital Dr. Francisco Ribeiro Arantes, anteriormente denominado Asilo-Colônia Pirapitingui, foi um dos maiores leprosários do Brasil. Fundado em 1931, na cidade paulista de Itu, sob o nome de Leprosário Pirapitingui, foi criado para abrigar vítimas de hanseníase em um período no qual a doença era vista com preconceito e os procedimentos de saúde pública impunham o isolamento. Os pacientes viviam na Colônia, constituindo ali suas famílias. Eles estabeleciam relações socioculturais em consequência da perda de contato com os familiares, e muitos deles foram enterrados na própria Colônia (Cemitério São José). Hoje o hospital é um centro de reabilitação para pacientes com deficiência auditiva, física, intelectual ou visual e para portadores de múltiplas deficiências. O conjunto documental é constituído por documentos administrativos da instituição e por aqueles relativos ao tratamento de pacientes, tais como: prontuários, correspondência, laudos, certidões, dietas, livros-caixa etc. Data(s): [1940-1979]. Dimensão e suporte: 71 caixas de documentação textual (reproduzida em 23 rolos de microfilmes).
Descrição detalhada: ReDiSAP
A Associação Brasileira de Antropologia (ABA), criada em 1955, é a mais antiga das associações científicas existentes no país na área das Ciências Sociais. Ocupa um papel de destaque na condução de questões relacionadas às políticas públicas referentes à educação, ações sociais e direitos humanos, tendo sido voz atuante em defesa das minorias étnicas e grupos discriminados posicionando-se contra as injustiças sociais. Publica, desde 2004, a revista acadêmica Vibrant (Virtual Brazilian Anthropology) e desde 2014, a revista eletrônica Novos Debates. O conjunto documental é constituído pelos registros das atividades de rotina acadêmica da associação: contato com agências de fomento; parcerias com associações, universidades e governo federal; documentação sobre reuniões anuais, produção de seminários, congressos e encontros; além daqueles de natureza administrativa, tais como correspondência, relatórios, pareceres, projetos e publicações. Traz ainda trabalhos desenvolvidos pela ABA para acompanhar a implementação de projetos junto a comunidades indígenas, a saber: Projeto Carajás, Calha Norte, Polonoroeste, entre outros. Data(s): 1978-2018. Dimensão e suporte: 18 metros lineares de documentação textual, livros, periódicos, fotografias, negativos fotográficos, cartões postais, vídeos, DVD's, CD's, cartazes, quadros, sacolas, camisetas, crachás e canetas.
Descrição detalhada: ReDiSAP
Astrojildo Pereira Duarte da Silva (1890-1965) foi um militante de esquerda, crítico literário, escritor e jornalista nascido em Rio Bonito, estado do Rio de Janeiro. Iniciou sua vida política na Campanha Civilista filiando-se ao Centro de Resistência Operária, em Niterói, aproximando-se dos anarquistas. Foi um dos fundadores do Partido Comunista do Brasil (PCB) durante o congresso realizado em março de 1922. Desenvolveu atividades relacionadas ao jornalismo político e literário. Colaborou e dirigiu diversos periódicos anarquistas e comunistas, tais como: A Guerra Social, A Barricada, O Debate, Crônica Subversiva, Germinal, Spartacus, A Classe Operária, Movimento Comunista, entre outros. Astrojildo Pereira foi preso pelo golpe militar de 1964 e libertado no ano seguinte por problemas de saúde. O conjunto documental é composto por aproximadamente 30.000 documentos que abarcam sua produção pessoal, correspondência e produção de terceiros, além de jornais, revistas e boletins nacionais e estrangeiros, cartazes, livros, mapas, iconografia, folhetos e um grande volume de recortes de jornais e revistas. Data(s): 1810-1978 (predominante 1918-1965). Dimensão e suporte: 7 metros lineares de documentação textual, 25.060 recortes de jornais, 13 livros, 156 títulos de periódicos, 13 cartazes, 38 folhetos e 6 documentos iconográficos.
Descrição detalhada: ReDiSAP
Azis Simão (1912-1990) foi um sociólogo de esquerda nascido em Bragança Paulista, São Paulo. Iniciou sua atuação como jornalista no movimento operário entre 1928 e 1929, via Federação Operária de São Paulo (Fosp) e União dos Trabalhadores Gráficos (UTG). Formou-se pela Escola de Farmácia, em 1932, e dois anos depois fundou a Escola Proletária Noturna, gratuita e aberta a todo trabalhador sindicalizado, onde também lecionou. No ano de 1939, ingressou na USP como aluno ouvinte da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, graduando-se no curso de Sociologia como aluno regular em 1950. Foi convidado para ser Auxiliar de Ensino e Pesquisa da mesma instituição no ano seguinte. Devido a sua deficiência visual, foi contratado somente em 1953 por lei especial do Governo do Estado aprovada pela Assembléia Legislativa. Tornou-se Livre-Docente pela FFLCH-USP em 1964 e professor titular, pela mesma faculdade, em 1973. De 1969 a 1982, ano de sua aposentadoria, desempenhou diversas funções administrativas na FFLCH-USP. O conjunto é constituído por gravações em fitas cassete com registros de leitura de livros, textos, resumos, artigos, exames de qualificação, dissertações, teses, relatórios e informações dos alunos. As obras bibliográficas enfocam a política de esquerda, em especial o anarquismo. Data(s): 1939-1982. Dimensão e suporte: 356 fitas cassete e 80 livros.
Descrição detalhada: ReDiSAP
Azoilda Loretto da Trindade (1957-2015) foi uma intelectual e educadora feminista e negra, dedicou-se a teorias e práticas no campo da educação antirracista. Nascida no Rio de Janeiro, Azoilda Trindade teve sua vida voltada para pensar teorias e práticas que contribuíssem para um cotidiano escolar que abraçasse todas as singularidades. Enquanto intelectual de uma educação antirracista, elaborou projetos, textos e livros e, como militante, teve uma vida repleta de atuações de suma importância para a história do movimento negro, como a importante Lei Federal 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da história afro-brasileira nas escolas. Atuou como supervisora educacional na Prefeitura do Rio de Janeiro, professora da Universidade Estácio de Sá e do Conservatório Brasileiro de Música, além de coordenadora da Instituição Projeto Diálogo entre Povos e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Identidades e Alteridades: Diferenças e Desigualdades na Educação. Foi consultora no Programa Salto para o Futuro do Canal Futura, da TVE e do UNICEF, na função de Coordenadora Pedagógica do Projeto “A Cor da Cultura”. Azoilda Trindade faleceu em setembro de 2015. O conjunto é constituído por documentos textuais, livros didáticos e periódicos, destacando-se as produções de “A Cor da Cultura”, em que se encontram materiais audiovisuais, ações culturais e educativas visando práticas positivas e de reconhecimento e preservação das culturas afro-brasileiras. Data(s): [1982-2015]. Dimensão e suporte: 126 caixas-arquivo de documentação textual, livros e periódicos, cartazes, quadros, fotografias, 9 caixas-arquivo de materiais audiovisuais, CD’s, DVD’s e objetos tridimensionais.
Benedito Evangelista (1902-200), nascido em 28 de fevereiro de 1902 na fazenda Rio das Cabras, em Campinas, São Paulo, onde seu pai fora escravo, estudou no Colégio São Benedito e depois foi professor na mesma instituição. Foi membro ativo das entidades negras fundadas na cidade, entre as quais a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor, a Liga Humanitária dos Homens de Cor e a Federação Paulista dos Homens de Cor, da qual foi presidente. Benedito Evangelista faleceu em Campinas no ano 2000. O conjunto é constituído, em sua ampla maioria, pelos documentos da luta judicial que durou quase 60 anos pela posse do terreno onde funcionou o Colégio São Benedito de Campinas: autos distribuídos, acórdãos diversos, ações de despejo, publicações em Diários Oficiais, petições, entre outros. Existem, também, documentos do próprio colégio: fotos, estatuto, boletins, balancetes, lista de alunos, bem como atas, balancetes e lista de membros da Federação Paulista dos Homens de Cor. O acervo conta, ainda, com documentos relacionados à comunidade negra, como jornais do MNU e Comunidade Negra, e alguns documentos pessoais, como certidão de nascimento, de casamento, de aposentadoria, de óbito e carteira profissional. Data(s): 1902-2000. Dimensão e suporte: Aproximadamente 1 metro linear de documentação textual e iconográfica.
Descrição detalhada: ReDiSAP
O projeto Brasil: Nunca Mais foi desenvolvido clandestinamente entre 1979 e 1985, pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela Arquidiocese de São Paulo, e coordenado pelo Reverendo Jaime Wright e Dom Paulo Evaristo Arns. Obteve como resultado a elaboração de uma valiosa documentação sistematizada que buscou retratar a conjuntura da repressão política brasileira. Teve como principais objetivos evitar a destruição dos processos judiciais, obter informações sobre torturas praticadas e divulgar o material à sociedade. O conjunto documental, obtido a partir da reprodução dos processos dos presos políticos do período, é constituído de 707 processos completos e incompletos, totalizando cerca de 900 mil cópias em papel e 543 rolos de microfilmes. Apresenta a relação dos envolvidos nas ações de repressão aos movimentos de massa, diligências e investigações; informações sobre os réus e organizações visados pela ditadura e sobre as leis repressivas. Contém estudos sobre a tortura no Brasil e no mundo, além da transcrições de depoimentos sobre tortura com informações sobre os mortos e desaparecidos. Inclui também os “Anexos”, materiais de origem diversa, apreendidos em posse dos militantes ou em diligência às residências e aparelhos. Data(s): [1964-1979]. Dimensão e suporte: 175 metros lineares de documentação textual e 239 fotografias.
Descrição detalhada: ReDiSAP
A coleção inicial do Brazil’s Popular Groups: 1966-1986 foi idealizada com o objetivo de documentar os movimentos populares que surgiram durante a Ditadura Militar (1964-1985) e os anos recentes da Nova República (1985). O projeto foi ampliado nos anos seguintes com a inclusão de novos assuntos, oferecendo um conjunto de documentos importantes e fundamentais para pesquisa e estudo dos movimentos políticos e sociais de origem popular no Brasil. A coleção retrospectiva de vinte anos foi seguida pelos suplementos 1987-1989, 1990-1992 e, a partir desta, pelos suplementos anuais. Inclui boletins, jornais, relatórios, coleções de recortes, folhetos, cartazes, resoluções de congressos, manuais educativos e catálogos de publicações. Todos os Estados brasileiros estão representados nessa coleção. Data(s): 1966-2009. Dimensão e suporte: 332 rolos de microfilmes.
Descrição detalhada: ReDiSAP