João Apolinário

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João Apolinário Teixeira Pinto (1924-1988) foi um poeta e jornalista português. Aos 21 anos foi para a França como correspondente da agência espanhola de informações Logos, onde teve a oportunidade de frequentar a universidade Sorbonne e conhecer intelectuais e artistas como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Antonin Artaud. Em 1950, João Apolinário fez parte do grupo de intelectuais que, reunidos por Manuel Breda Simões, viria a ser responsável pela criação do Teatro Experimental do Porto (TEP). Perseguido e preso pela polícia política da ditadura portuguesa, partiu para o exílio no Brasil em dezembro de 1963. Fixou-se na cidade de São Paulo, onde encontrou emprego no jornal “Última Hora”, do qual viria a ser redator, colunista, crítico de teatro e editor de variedades. Em sua crítica, Apolinário acompanhou e escreveu sobre o trabalho de importantes grupos teatrais do país, como o Teatro Brasileiro de Comédia, o Teatro de Arena e o Teatro Oficina. Em consonância com sua ideia de criação de uma política cultural para São Paulo, foi co-fundador da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1972, ano em que foi eleito presidente da entidade. Retornou a Portugal em 1975, onde viveu até sua morte, aos 64 anos, em 22 de outubro de 1988. O conjunto documental é constituído por críticas teatrais, análises de temporadas, ensaios e artigos produzidos por João Apolinário durante o período em que viveu exilado no Brasil (entre 1964 e 1974), além de grande quantidade de fotografias, programas de espetáculos, fichas técnicas e outros materiais relacionados a companhias teatrais do Brasil e do exterior. Data(s): 1964-1974. Dimensão e suporte: 1.053 documentos iconográficos (924 fotografias, 88 contatos, 39 negativos e 2 cartazes) e 439 documentos textuais (191 críticas teatrais).

Descrição detalhada: ReDiSAP

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