Janaína Lima

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Janaína Lima (1975-2021) foi uma travesti feminina, negra, militante dos movimentos LGBTQIA+, em especial na defesa dos direitos travesti e transexuais. Além de pedagoga, foi também educadora social, vendedora autônoma e profissional do sexo. Em seu arquivo constam mais de 30 palestras realizadas em torno do tema da travestilidade por diversos estados do país, tais como Bahia, Goiás, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, entre outros.

Herbert Baldus

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Herbert Baldus (1899-1970) foi um etnólogo brasileiro nascido na Alemanha. Em 1921, viajou para a Argentina e, em 1923, mudou-se para São Paulo, no Brasil. Nesse mesmo ano, como participante de uma expedição cinematográfica, visitou as populções Xamakoko, Kaskihá e Sanapaná, do Chaco, Paraguai. De volta à Alemanha, Baldus concluiu seus estudos de etnologia em 1928, além de adquirir o título de Doutor em Filosofia. Com a ascensão do nazismo ao poder em 1933, Baldus decidiu voltar para o Brasil.

Estevão Maya-Maya

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José Estevão Maya (1943-2021) foi um Maestro, cantor, compositor, escritor e professor nascido no povoado de Pano Grosso, em Viana, Maranhão, em 1943. Estevão estudou música na Academia de Música do Maranhão e nos Seminários de Música da Universidade Federal da Bahia desenvolvendo trabalhos de Canto, Piano, Rítmica, Estruturação, Análise Musical e Composição. Viveu um tempo no Rio de Janeiro antes de se estabelecer em São Paulo nos anos 1970. Estudou composição com H.J. Koellreutter, além de outros mestres como Margarita Schack e Eugênio Kusnet.

Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor

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Fundada em 11 de junho 1933, no centro de Campinas, a Corporação Musical Campineira dos Homens de Cor teve Antônio Narcizo como seu idealizador e primeiro presidente, além de Benedito Evangelista como um de seus membros fundadores, e João de Oliveira que, além de maestro, cedeu um cômodo de sua casa para a realização das atividades do grupo. Contando com o respaldo de já consolidados clubes negros da região, a Corporação foi capaz de conquistar desde cedo espaço em importantes locais onde prestigiadas bandas costumavam se apresentar.

Centro Informação Mulher

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O Centro Informação Mulher surgiu em 1979, a partir da reflexão de um grupo de feministas inconformadas com o apagamento das mulheres da história da humanidade. Neste contexto, se fez essencial a urgência de um centro de memória, documentação e informação para subsidiar pesquisas, estudos, informações e a organização da história recente e remota das mulheres, além de circunstanciar a história contemporânea da vida e luta das mulheres no Brasil, na América Latina e no mundo.

Centro de Educação e Assessoria Popular – CEDAP

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Fundado em 1987 por um grupo de profissionais e educadores populares vinculados a movimentos sociais, universidades, igrejas e instituições públicas, o Centro de Educação e Assessoria Popular (CEDAP) tinha como objetivo contribuir com o movimento de redemocratização da sociedade brasileira pós-regime militar, buscando fortalecer e apoiar as organizações e movimentos populares de Campinas e região.

Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades

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Criado em 1990 pela iniciativa de Hédio Silva Jr, Ivair Augusto Alves dos Santos e Maria Aparecida Silva Bento (Cida Bento), o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades – CEERT é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica à promoção da equidade racial e de gênero nas instituições públicas e privadas, atuando na defesa dos direitos da população negra, em particular da juventude e das mulheres negras.

Cacilda Lanuza

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Cacilda Lanuza de Godoy Silveira (1930-2018), nascida em Campina Grande, em 1 de setembro de 1930, foi atriz de rádio, cinema, televisão e teatro. Desde 1978, aposentada de sua profissão, dedicou-se integralmente às questões ambientais, principalmente à luta antinuclear. Organizou o primeiro evento público em defesa das baleias no Brasil em 1979. Autora e intérprete da peça “Verde que te Quero Verde”, em 1982 escreveu o livro “A Semente na Palma da Mão”, também de informações ecológicas.

Arquivo Edgard Leuenroth

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O Arquivo Edgard Leuenroth – Centro de Pesquisa e Documentação Social (AEL) iniciou suas atividades em 1974 com a chegada da coleção de documentos impressos reunidos por Edgard Leuenroth (1881-1968), jornalista e militante anarquista. Então, tais fontes foram adquiridas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com o intuito de constituir um centro de documentação que possibilitasse acesso às fontes primárias necessárias aos trabalhos do então recém-criado programa de pós-graduação do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH).